EVANGELHO DE JOÃO, CAPÍTULO 8.
VERSUS 7.53 A 8.11.
Muitos estudiosos concordam que essa sessão. Não pertence ao evangelho de João neste lugar. Provavelmente não fazia parte do conteúdo original de João. Ela Foi incorporada em vários manuscritos em diferentes lugares do evangelho e em um manuscrito é colocada após Lucas 2138. Ainda assim, ela é atestada desde tempos antigos e não há razão para supor que não represente tradição genuína, de forma que é bom considerar o significado dessa passagem e deixá-la no texto.
Os fariseus procuraram por Jesus em um momento que ele estivesse cercado por uma multidão de pessoas. A intenção deles era montar uma armadilha para que ele caindo nela, chegasse a se desentender com as autoridades. Trouxeram a mulher adúltera cobrando uma posição de Jesus em relação à lei de Moisés. Casos dessa natureza deveriam ser julgados por tribunais. Se ele dissesse “apedrejem”, estaria indo contra Roma, já que só o Império poderia decretar a pena de morte e se dissesse, “deixe pra lá, perdoem”, estaria indo contra a lei de Moisés.
Alguns especulam que Jesus escrevendo no chão. Se seria os pecados das pessoas ao redor, mas não há necessidade de discutir sobre o que ele estaria escrevendo. As palavras finais de Jesus, a mulher mostra sua compaixão, uma forte recomendação para que ela abandonasse o pecado.
Os escribas e fariseus não olhavam a mulher como uma pessoa, mas como um instrumento através do qual poderiam fazer a acusação a Jesus. Ela não tinha nome, não tinha coração, histórias, sentimentos. Era apenas uma peça no jogo para eles. A passagem nos ensina muito sobre a forma de Jesus lidar com o pecador, que devemos imitar. Vamos ver alguns princípios sustentados por Jesus.
1. Só o homem livre de falta. Tem direito de manifestar juízo sobre a falta alheia? Muitas vezes nós exigimos de outros atitudes que nem nós mesmos conseguimos demonstrar. Como um pai que castiga o filho por algo que ele não consegue praticar.
2. O princípio básico, o sentimento fundamental para com alguém que cometeu um erro deve ser a misericórdia, que implica em ter Piedade e dar uma segunda oportunidade, ressaltando a importância de que, nessa segunda oportunidade, a pessoa faça a escolha certa.
A MISSÃO DE JESUS.
Como vimos a história da mulher adúltera parece ter sido enxertada aqui. Os versículos de 8 12 em diante parecem ser uma continuação lógica do capítulo 7. No verso 12 novamente, ou voltou a falar, indica que Jesus, mais uma vez se dirigiu às pessoas na mesma festa dos tabernáculos. No capítulo 7, Jesus usou o ritual do derramamento de água como uma metáfora para retratar uma verdade espiritual a respeito dele mesmo. A metáfora da luz também é mais bem compreendida pelo conhecimento de outro restrito ao da festa de Sucot.
Durante a festa de tabernáculos, 4 grandes candelabros eram acesos no pátio das mulheres e uma celebração noturna exuberante acontecia sob a luz, com cânticos, músicas e louvores. Nessa hora, Jesus se revela com o segundo, eu sou. A metáfora remete ao antigo testamento, em Êxodo 13.21 a 22 ,14.19 a 25, Salmo 27.1, Salmo 109.105 e Provérbios 3.23. O antigo testamento indica um tempo em que o senhor seria a luz do mundo. Isaías 60.19 a 22. No pensamento Judeu luz era associada à Deus.
O que significa seguir Jesus?
O termo em grego é Akolouthein, de Akoloutheu, que significa seguir alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, tornar-se seu discípulo. É usado, por exemplo, para um soldado que segue seu líder, um escravo que acompanha seu amo, para a aceitação de uma opinião, lei ou conselho.
Ser seguidor de Jesus significa entregar seu corpo, sua alma e seu espírito à obediência do mestre.
Os fariseus de forma zombeteira, trouxeram à tona as próprias palavras de Jesus em João 5.31, e Jesus reforça que o pai é testemunho dele e que ele sabe de onde vem e para onde vai. A resposta dos fariseus ao perguntarem onde está teu pai. Mostra que eles tinham apenas uma perspectiva terrena dos fatos.
O verso 20 traz o local onde os fatos ocorreram, confirmando o pátio das mulheres, pois era lá que ficavam os gazofilácios. O mais importante é que aqui, mais uma vez, João reforça a ideia de que não era chegada a hora, salientando que a tentativas humanas eram frustradas por não estarem em conformidade com os planos de Deus.
No verso 23, Cristo define com clareza as diferenças entre as 2 dimensões da vida, uma terrena mundana e outra de cima divina. A expressão “se não credes que Eu sou” reforça tanto a divindade de Jesus como a importância do crer, temas essenciais do evangelho de João. Intrigados, os fariseus fazem uma pergunta direto, quem és tu? Jesus responde que ele era quem, desde o princípio, dizia ser. Na NVI Jesus diz “exatamente o que eu tenho dito o tempo todo.”
Quando tiverem levantado o filho do homem, parece ser uma referência à Cruz, mas como isso se relaciona no contexto levantado pode significar glorificado a Cruz em João, é vista como parte do processo de glorificação.
O primeiro passo é crer em Jesus.
O segundo passo no progresso espiritual do verdadeiro discípulo é permanecer firme na palavra. A associação feita entre verdade e Liberdade também é relevante. A verdade nunca conduz a escravidão. A submissão ao complexo sistema de lazer, regras que existia no judaísmo do primeiro século, conduzia a escravidão. Mas os fariseus não percebiam isso. Quem comete pecado é escravo do pecado. Os fariseus não se viam como escravos, mesmo que o povo judeu tenha sido dominado por tantos impérios, é provável que se referissem a um senso de Liberdade interior. A comparação entre escravo e filho enfatiza a diferença entre Liberdade e escravidão, a verdadeira Liberdade só é alcançada através de Jesus, o filho de Deus.
A seguir, Jesus traz a questão da paternidade, inferindo que eles, os fariseus, não eram filhos de Deus. Eles trazem o argumento de serem filhos de Abraão, que é muito importante no judaísmo Salmo 105 6. No decorrer da conversa, Jesus deixa claro que a verdadeira paternidade não é biológica, é agir como Abraão agiu. É provável que tenham citado o argumento, não somos bastardos ou não. Somos filhos da prostituição como uma referência às circunstâncias do nascimento de Jesus.
O pensamento nos versos 43 e 44 é o seguinte, o diabo é assassino. Vocês procuram me matar, portanto, são filhos dele. A principal característica dos filhos do diabo apresentado é seu ódio pela verdade. Ver João 3 19-21.
Versus 56- Havia uma tradição judaica que defendia que Abraão teria tido uma visão dos segredos da era vindoura. Pode também ser uma referência à Alegria de Abraão com o nascimento de Isaque, através de quem viria a bênção para todas as nações. Ao dizer que existia antes de Abraão, Jesus estava se referindo aos seus atributos eternos.
VERSUS 7.53 A 8.11.
Muitos estudiosos concordam que essa sessão. Não pertence ao evangelho de João neste lugar. Provavelmente não fazia parte do conteúdo original de João. Ela Foi incorporada em vários manuscritos em diferentes lugares do evangelho e em um manuscrito é colocada após Lucas 2138. Ainda assim, ela é atestada desde tempos antigos e não há razão para supor que não represente tradição genuína, de forma que é bom considerar o significado dessa passagem e deixá-la no texto.
Os fariseus procuraram por Jesus em um momento que ele estivesse cercado por uma multidão de pessoas. A intenção deles era montar uma armadilha para que ele caindo nela, chegasse a se desentender com as autoridades. Trouxeram a mulher adúltera cobrando uma posição de Jesus em relação à lei de Moisés. Casos dessa natureza deveriam ser julgados por tribunais. Se ele dissesse “apedrejem”, estaria indo contra Roma, já que só o Império poderia decretar a pena de morte e se dissesse, “deixe pra lá, perdoem”, estaria indo contra a lei de Moisés.
Alguns especulam que Jesus escrevendo no chão. Se seria os pecados das pessoas ao redor, mas não há necessidade de discutir sobre o que ele estaria escrevendo. As palavras finais de Jesus, a mulher mostra sua compaixão, uma forte recomendação para que ela abandonasse o pecado.
Os escribas e fariseus não olhavam a mulher como uma pessoa, mas como um instrumento através do qual poderiam fazer a acusação a Jesus. Ela não tinha nome, não tinha coração, histórias, sentimentos. Era apenas uma peça no jogo para eles. A passagem nos ensina muito sobre a forma de Jesus lidar com o pecador, que devemos imitar. Vamos ver alguns princípios sustentados por Jesus.
1. Só o homem livre de falta. Tem direito de manifestar juízo sobre a falta alheia? Muitas vezes nós exigimos de outros atitudes que nem nós mesmos conseguimos demonstrar. Como um pai que castiga o filho por algo que ele não consegue praticar.
2. O princípio básico, o sentimento fundamental para com alguém que cometeu um erro deve ser a misericórdia, que implica em ter Piedade e dar uma segunda oportunidade, ressaltando a importância de que, nessa segunda oportunidade, a pessoa faça a escolha certa.
A MISSÃO DE JESUS.
Como vimos a história da mulher adúltera parece ter sido enxertada aqui. Os versículos de 8 12 em diante parecem ser uma continuação lógica do capítulo 7. No verso 12 novamente, ou voltou a falar, indica que Jesus, mais uma vez se dirigiu às pessoas na mesma festa dos tabernáculos. No capítulo 7, Jesus usou o ritual do derramamento de água como uma metáfora para retratar uma verdade espiritual a respeito dele mesmo. A metáfora da luz também é mais bem compreendida pelo conhecimento de outro restrito ao da festa de Sucot.
Durante a festa de tabernáculos, 4 grandes candelabros eram acesos no pátio das mulheres e uma celebração noturna exuberante acontecia sob a luz, com cânticos, músicas e louvores. Nessa hora, Jesus se revela com o segundo, eu sou. A metáfora remete ao antigo testamento, em Êxodo 13.21 a 22 ,14.19 a 25, Salmo 27.1, Salmo 109.105 e Provérbios 3.23. O antigo testamento indica um tempo em que o senhor seria a luz do mundo. Isaías 60.19 a 22. No pensamento Judeu luz era associada à Deus.
O que significa seguir Jesus?
O termo em grego é Akolouthein, de Akoloutheu, que significa seguir alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, tornar-se seu discípulo. É usado, por exemplo, para um soldado que segue seu líder, um escravo que acompanha seu amo, para a aceitação de uma opinião, lei ou conselho.
Ser seguidor de Jesus significa entregar seu corpo, sua alma e seu espírito à obediência do mestre.
Os fariseus de forma zombeteira, trouxeram à tona as próprias palavras de Jesus em João 5.31, e Jesus reforça que o pai é testemunho dele e que ele sabe de onde vem e para onde vai. A resposta dos fariseus ao perguntarem onde está teu pai. Mostra que eles tinham apenas uma perspectiva terrena dos fatos.
O verso 20 traz o local onde os fatos ocorreram, confirmando o pátio das mulheres, pois era lá que ficavam os gazofilácios. O mais importante é que aqui, mais uma vez, João reforça a ideia de que não era chegada a hora, salientando que a tentativas humanas eram frustradas por não estarem em conformidade com os planos de Deus.
No verso 23, Cristo define com clareza as diferenças entre as 2 dimensões da vida, uma terrena mundana e outra de cima divina. A expressão “se não credes que Eu sou” reforça tanto a divindade de Jesus como a importância do crer, temas essenciais do evangelho de João. Intrigados, os fariseus fazem uma pergunta direto, quem és tu? Jesus responde que ele era quem, desde o princípio, dizia ser. Na NVI Jesus diz “exatamente o que eu tenho dito o tempo todo.”
Quando tiverem levantado o filho do homem, parece ser uma referência à Cruz, mas como isso se relaciona no contexto levantado pode significar glorificado a Cruz em João, é vista como parte do processo de glorificação.
O primeiro passo é crer em Jesus.
O segundo passo no progresso espiritual do verdadeiro discípulo é permanecer firme na palavra. A associação feita entre verdade e Liberdade também é relevante. A verdade nunca conduz a escravidão. A submissão ao complexo sistema de lazer, regras que existia no judaísmo do primeiro século, conduzia a escravidão. Mas os fariseus não percebiam isso. Quem comete pecado é escravo do pecado. Os fariseus não se viam como escravos, mesmo que o povo judeu tenha sido dominado por tantos impérios, é provável que se referissem a um senso de Liberdade interior. A comparação entre escravo e filho enfatiza a diferença entre Liberdade e escravidão, a verdadeira Liberdade só é alcançada através de Jesus, o filho de Deus.
A seguir, Jesus traz a questão da paternidade, inferindo que eles, os fariseus, não eram filhos de Deus. Eles trazem o argumento de serem filhos de Abraão, que é muito importante no judaísmo Salmo 105 6. No decorrer da conversa, Jesus deixa claro que a verdadeira paternidade não é biológica, é agir como Abraão agiu. É provável que tenham citado o argumento, não somos bastardos ou não. Somos filhos da prostituição como uma referência às circunstâncias do nascimento de Jesus.
O pensamento nos versos 43 e 44 é o seguinte, o diabo é assassino. Vocês procuram me matar, portanto, são filhos dele. A principal característica dos filhos do diabo apresentado é seu ódio pela verdade. Ver João 3 19-21.
Versus 56- Havia uma tradição judaica que defendia que Abraão teria tido uma visão dos segredos da era vindoura. Pode também ser uma referência à Alegria de Abraão com o nascimento de Isaque, através de quem viria a bênção para todas as nações. Ao dizer que existia antes de Abraão, Jesus estava se referindo aos seus atributos eternos.